Ainda que você nunca tenha escutado o termo “tecnologia financeira”, com certeza já usou alguma. Segundo o Global Findex, banco de dados do Banco Mundial, pessoas em mais de 140 países usam cartões, celulares e internet para fazer pagamentos e gerenciar dinheiro.
O acesso a esses serviços financeiros é fundamental para o desenvolvimento global, pois oferece uma maneira poderosa de aumentar o controle financeiro e mudar a maneira como tratamos o dinheiro.
O que é tecnologia financeira?
De maneira geral, o termo “tecnologia financeira” pode ser aplicado a qualquer inovação na forma como as pessoas fazem negócios, desde a invenção do dinheiro digital até o uso do cartão de crédito.
Desde a revolução da internet, a tecnologia financeira cresceu muito. A tecnologia financeira – ou o termo “Fintech”, – descreve uma ampla variedade de intervenções tecnológicas em finanças pessoais e comerciais.
De acordo com o Índice de Adoção de Fintech da EY, mais da metade dos consumidores utiliza pelo menos dois ou mais serviços de tecnologia financeira – e esses consumidores também estão cada vez mais conscientes que isso faz parte de suas vidas.
Importante: ainda que bancos e startups tenham criado aplicativos úteis em torno de serviços bancários básicos (contas correntes e poupança, PIX, cartões de crédito/débito, empréstimos, etc), muitas outras áreas da tecnologia financeira têm mais a ver com finanças pessoais, investimentos ou pagamentos.
Você sabia que até o fim de 2021, mais de 1 bilhão de pessoas haviam feito pagamentos online por meio de uma carteira digital? Essa transformação é tão revolucionária porque a maioria dessas pessoas provavelmente nem sabia da existência de carteiras digitais há alguns anos.
Tecnologia financeira: principais tendências do ano
Conheça aqui as principais tendências de tecnologia financeira de 2022:
- Open banking: esse conceito propõe que todas as pessoas tenham acesso a dados bancários para construir aplicativos que criem uma rede conectada de instituições financeiras e provedores terceirizados. A ideia é controlar todas as contas em um mesmo lugar.
- RoboAdvisors: é o uso de algoritmos para automatizar “conselhos” de investimento para reduzir seu custo e aumentar a acessibilidade dos usuários. Essa tecnologia permite uma leitura facilitada de dados, por exemplo. Você pode saber mais sobre investimentos aqui.
- Inteligência Artificial (AI) e Machine Learning (ML): a ideia aqui é usar a tecnologia para ajudar a processar um grande número de dados e, a partir disso, ter insights para tomar melhores decisões financeiras. Vários aplicativos hoje em dia já fazem isso, muitos mapeando gastos e mostrando em gráficos como você tem usado o dinheiro.
- Compre agora e pague depois (Buy Now Pay Latter): a ideia do cartão de crédito incorporado em aplicativos é uma das grandes tendências financeiras mundiais. De acordo com a Insider Intelligence, espera-se que essa tendência cresça e alcance US$ 680 bilhões em volume de transações em todo o mundo até 2025. Para compensar os custos, consumidores experientes estão mudando de cartões de crédito com altas taxas para alguns com menores custos (ou zero).
- Banking as a Service: basicamente esse conceito permite que qualquer empresa ofereça serviços financeiros (mesmo sem ser um banco). Um exemplo: lojas de roupa que oferecem um cartão próprio, com parcelamento e taxas próprias. Hoje em dia várias marcas do varejo têm expandido com esse serviço.
Como a tecnologia financeira pode ajudar no dia a dia?
Graças à tecnologia financeira, você pode enviar dinheiro para um amigo em um segundo ou fazer um investimento com seu celular. Você pode pedir um táxi ou um almoço sem usar dinheiro ou um cartão. Ao longo da última década, essas transações se tornaram tão normais na existência cotidiana que não parecem mais revolucionárias.
Porém, hoje elas oferecem ainda mais possibilidades para quem quer se planejar financeiramente. Alguns aspectos da tecnologia financeira podem ajudar (e muito) sua relação com o dinheiro. Olha só:
Experiência do usuário
Os principais recursos dos serviços financeiros digitais – facilidade de uso, como por meio de celulares, escalabilidade e design focado no cliente – promovem acessibilidade e conveniência. Isso, por sua vez, promove o acesso e a inclusão financeira.
Os serviços financeiros habilitados digitalmente facilitam a vida cotidiana, ajudam famílias e empresas a planejar tudo, desde metas de longo prazo a emergências inesperadas, e contribuem para sua prosperidade.
Tomadas de decisão e previsibilidade
Aplicativos de finanças pessoais (como Guia bolso, Minhas Economias e Todoist) permitem que você veja todas as suas finanças em um só lugar, defina orçamentos e assim por diante.
Essa é uma forma de ter uma visão melhor para tomada de decisões mais assertivas, com base em todos os seus dados. Quando você tem acesso a tudo o que precisa em termos financeiros, é muito mais fácil planejar seus próximos passos.
Como usar a tecnologia financeira para fazer um bom planejamento?
Um bom planejamento financeiro conta com uma imagem abrangente das suas finanças atuais, seus objetivos e todas as estratégias que você definiu para atingir esses objetivos. Um bom plano deve incluir detalhes sobre seu fluxo de caixa, poupança, dívidas, investimentos, seguros e quaisquer outros elementos de sua vida financeira.
Nada melhor do que usar a tecnologia a seu favor para organizar tudo isso, não é mesmo? É por isso que no MBA em Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar em parceria com a SuperRico você terá acesso às melhores ferramentas do mercado para conquistar (e manter) uma vida financeira saudável.
O curso também é indicado para profissionais em transição de carreira, agentes do mercado financeiro e empreendedores! Saiba mais aqui e aproveite essa oportunidade.
Gostou do tema? Inscreva-se na nossa newsletter e fique por dentro de tudo o que estamos publicando por aqui!