Sustentações Orais: Objetividade e Efetividade no Direito

Artigo sobre Direito - Galícia Educação

O papel das sustentações orais no Direito

A sustentação oral é uma prática comum no meio jurídico, em que advogados e partes têm a oportunidade de se manifestar oralmente perante os magistrados durante o julgamento de um processo. Essa técnica, além de ser uma garantia constitucional, é extremamente importante para a efetividade do sistema jurídico, pois permite que as partes apresentem seus argumentos de forma mais clara e convincente, contribuindo para uma decisão justa e fundamentada.

No entanto, recentemente, o Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) elogiou a objetividade das sustentações orais e propôs a revisão do prazo de 15 minutos para a sua realização. Mas afinal, qual o assunto do Direito está sendo tratado nessa notícia?

A importância da objetividade nas sustentações orais

Ao elogiar a objetividade das sustentações orais, o Ministro do STJ está levantando uma questão importante: a necessidade de uma maior eficiência e agilidade no sistema judiciário. Afinal, é comum que advogados ultrapassem o tempo estipulado para suas sustentações, muitas vezes de forma desnecessária, o que pode ocasionar atrasos e prejuízos ao julgamento de outros processos.

Nesse sentido, a proposta de revisar o prazo de 15 minutos para as sustentações orais está alinhada com a busca por uma Justiça mais célere e efetiva. Afinal, é preciso encontrar um equilíbrio entre o direito das partes se manifestarem e a necessidade de dar andamento aos demais processos em pauta.

O direito à ampla defesa e o contraditório

A sustentação oral é um importante instrumento para a garantia do direito à ampla defesa e ao contraditório, princípios fundamentais do devido processo legal. Por meio dela, as partes têm a oportunidade de apresentar seus argumentos e rebater eventuais acusações ou teses contrárias, contribuindo para um julgamento justo e imparcial.

Porém, é preciso ressaltar que a objetividade nas sustentações orais não deve comprometer o direito de defesa das partes. A proposta de revisão do prazo de 15 minutos deve ser analisada com cautela, de forma a garantir que esse direito constitucional não seja violado.

A importância da preparação para a sustentação oral

A sustentação oral é uma técnica que exige do advogado um bom preparo e conhecimento do processo e dos argumentos que serão apresentados. Além disso, é importante que o profissional esteja atento às particularidades de cada tribunal e saiba adaptar sua fala de acordo com o julgador.

Dessa forma, é fundamental que o advogado se prepare adequadamente para a sustentação oral, revisando os argumentos e estudando o processo e a jurisprudência relacionada ao caso. Afinal, uma sustentação oral bem feita pode fazer toda a diferença no resultado do julgamento.

A necessidade de uma revisão mais ampla no sistema judiciário

A proposta do Ministro do STJ de revisar o prazo de 15 minutos para as sustentações orais é um reflexo da necessidade de uma revisão mais ampla no sistema judiciário brasileiro. É preciso repensar a forma como os processos são conduzidos e encontrar formas de tornar o sistema mais ágil e eficiente, sem comprometer os direitos das partes.

Além disso, é importante que a sociedade como um todo se engaje nesse debate e cobre medidas efetivas para a melhoria do sistema judiciário. Afinal, uma Justiça mais rápida e efetiva é um direito de todos e contribui para o fortalecimento do Estado Democrático de Direito.

Conclusão

Em suma, a notícia que trouxe a proposta de revisão do prazo de 15 minutos para as sustentações orais levanta uma importante discussão sobre a necessidade de uma maior objetividade no sistema judiciário brasileiro. Porém, é preciso ter cuidado para que essa mudança não comprometa o direito de defesa das partes. Além disso, é fundamental que essa proposta seja analisada dentro de um contexto mais amplo, que contemple outras medidas para a melhoria do sistema judiciário como um todo.

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Este artigo teve a curadoria de Fábio Vieira Figueiredo é advogado e executivo com 20 anos de experiência em Direito, Educação e Negócios. Mestre e Doutor em Direito pela PUC/SP, possui especializações em gestão de projetos, marketing, contratos e empreendedorismo.

CEO da IURE DIGITAL, foi cofundador da Escola de Direito da Galícia Educação e ocupou cargos estratégicos como Presidente do Conselho de Administração da Galícia e Conselheiro na Legale Educacional S.A.. Atuou em grandes organizações como Damásio Educacional S.A., Saraiva, Rede Luiz Flávio Gomes, Cogna e Ânima Educação S.A., onde foi cofundador e CEO da EBRADI, Diretor Executivo da HSM University e Diretor de Crescimento das escolas digitais e pós-graduação.

Professor universitário e autor de mais de 100 obras jurídicas, é referência em Direito, Gestão e Empreendedorismo, conectando expertise jurídica à visão estratégica para liderar negócios inovadores e sustentáveis.

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