Demorou muito, mas enfim a população começou a entender que aposentadoria não é um assunto que deve ser tratado apenas quando está chegando a hora de encerrar as atividades profissionais.
Nos dias de hoje, as pessoas fazem o planejamento de aposentadoria por volta dos 35 anos. A aposentadoria está longe, mas pensar nela cedo é a melhor forma de aproveitar os anos de contribuição que estão por vir.
Aqui, vamos deixar claro que o planejamento de aposentadoria é um serviço, e o ideal é que seja realizado por um especialista na área ou por um advogado previdenciário. Uma dica muito valiosa é: tenha muito cuidado ao escolher o profissional que vai prestar esse serviço!
Planejamento de aposentadoria: por que criar um?
Qual é a melhor hora para pensar na aposentadoria? Seria no fim da carreira? Qual idade é a ideal? Existem muitas questões que envolvem esse assunto.
Você já deve ter ouvido falar sobre planejamento financeiro, planejamento de carreira ou mesmo planejamento familiar. E agora sobre o planejamento de aposentadoria. Quer saber o que há em comum entre eles?
O ponto em comum entre todos eles é que existem áreas em nossas vidas que são determinantes para o bem-estar (no presente, mas principalmente para o futuro), e, por serem tão importantes, merecem uma atenção especial e precisam de um planejamento.
O planejamento de aposentadoria é importante para levantar o valor que você receberá lá na frente. Envelhecer com segurança e tranquilidade, sabendo que poderá manter o padrão de vida sem grandes dores de cabeça, é qualidade de vida.
4 Dicas para criar um bom planejamento previdenciário
Ter uma aposentadoria confortável é o sonho de grande parte das pessoas. E o intuito do planejamento previdenciário é exatamente esse – mas lembre-se: é uma meta que deve ser cumprida a longo prazo, que exige muita disciplina.
O planejamento previdenciário é um estudo documental e técnico que reúne todas as informações do histórico do trabalhador. O profissional analisa diversos aspectos como: tempo de serviço, idade, valor das contribuições, tipo de atividade exercida, entre outros.
Por outro lado, o planejamento de aposentadoria é um serviço. Vale ressaltar que não são a mesma coisa. Confira aqui neste artigo quais são as principais diferenças e, mais, descubra como usar a renda futura para ajudar na aposentadoria.
Mas vamos às dicas!
1. Análises e histórico de contribuição
No primeiro contato, é realizado um levantamento de toda a sua vida trabalhista, como se fosse uma linha do tempo. A próxima etapa também é um levantamento, mas dessa vez de todos os vínculos de trabalho e regimes pelos quais já foi vinculado.
Nesta etapa também são verificados todos os recolhimentos previdenciários que foram feitos durante todos os anos. Resumindo em poucas palavras, essa é a parte em que há uma investigação profunda sobre a sua vida, inclusive sobre a sua saúde.
É importante falar sobre saúde, porque uma parte do planejamento é focada nela. Tanto a parte física quanto a emocional são investigadas a fim de determinar se existem direitos diferenciados em razão de alguma doença.
2. Projeção de possíveis cenários
Em 13 de Novembro de 2019, entrou em vigor a Reforma Previdenciária, e, por conta dela, alguns cenários passaram a ser possíveis por causa das regras de transição. Algumas são favoráveis, outras nem tanto.
A projeção é importante porque com ela é possível verificar em qual regra de transição o segurado se encaixa e encontrar a melhor data para a solicitação do benefício.
Mas o intuito principal da projeção é que nela é possível calcular o benefício em três diferentes cenários futuros: pelo teto, recolhimento de contribuições faltantes pelo piso e pelo valor médio.
3. Comparativo custo X Benefício
Com a projeção em mãos, agora é a hora de ver qual cenário oferece um melhor custo X benefício. Para calcular o custo, é preciso somar todo o valor que o segurado teria que contribuir em cada cenário.
Já o benefício é o retorno financeiro. Mas é impossível calcular de forma precisa, tendo em vista que não sabemos o dia de amanhã, ou seja, não sabemos quantos anos cada um vai viver.
São utilizadas duas formas genéricas para fazer esse cálculo, são elas:
- Expectativa de vida (de acordo com o IBGE)
A partir dela, calcule quantos anos o segurado terá após a aposentadoria.
- Análise feita em cima de três períodos – 5, 15 e 25 anos
4. Relatório com os cenários
As três dicas anteriores são tão valiosas porque trazem informações muito importantes, baseadas na sua vida, e que vão determinar como será a sua aposentadoria.
Ao planejar a sua aposentadoria, certifique-se de obter um relatório completo, no qual vão constar todas as suas informações.
Esse relatório é importante porque vai facilitar muito na visualização dos cenários projetados.
Nos próximos anos, a tendência é que o planejamento de aposentadoria faça cada vez mais parte da realidade dos brasileiros. Pensando nisso, a Galícia Educação oferece o curso de Certificação na área.
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