Você já deve ter notado que boa parte dos cargos onde é preciso tomar decisões importantes são preenchidos por pessoas com algumas características em comum:elas precisam ser criativas e ter um raciocínio rápido e crítico.
Mas, em um ambiente inapropriado qualquer pessoa encontraria grandes dificuldades para exercer tais capacidades. Pensando nisso, em meados de 1960, o termo design thinking surgiu pela primeira vez no best-seller “The Sciences Of The Artificial”, de Hebert A. Simon.
Alguns anos depois, a abordagem foi ainda mais disseminada no Vale do Silício por David Kelley e Tim Brown. Na IDEO, ambos mostraram na prática que o design thinking daria muito certo – o que de fato, deu!
O que é design thinking e para que serve?
O design thinking surgiu como uma nova forma de abordagem que envolve pensamento criativo. Com a ajuda desta ferramenta, ficou mais clara a maneira de gerar e organizar as ideias, e também a encontrar soluções para os problemas que são enfrentados pelas empresas.
Sendo uma abordagem, o design thinking não se resume a uma fórmula mágica. Ele na verdade cria um ambiente com as condições necessárias que aumentam os famosos “insights”.
Uma das principais características dessa abordagem, é que ela precisa ser aplicada de forma colaborativa e coletiva, reunindo o maior números de perspectivas diferentes, de áreas e de pessoas.
A aplicação do design thinking é variada, e o benefício que isso traz surge na hora de encontrar soluções para os mais diversos problemas. Como já foi dito antes, as diferentes perspectivas fazem com que seja alcançado um entendimento mais amplo e completo da situação.
Como aplicar o design thinking?
Para que o design thinking de fato seja aplicado, é necessário que todos os setores da empresa estejam ligados, criando assim um ambiente organizacional propício. Dessa forma, os colaboradores irão se sentir confortáveis ao dar novas ideias.
Mas tão importante quanto, é reunir uma base de dados sólida para que o projeto aconteça. Isso inclui o levantamento das estatísticas referente ao setor, feedback dos clientes e também uma análise dos serviços que são oferecidos pela concorrência.
A melhor forma de aplicar o design thinking cabe ao gestor, que identificando quais são as necessidades da empresa, conseguirá identificar a melhor maneira de aplicar a abordagem. Sempre levando em conta o objetivo principal: resolver o problema de seu público, fazendo com que o mesmo se sinta satisfeito.
Quais são as 05 fases do design thinking?
Lembrando que o design thinking envolve a criatividade, pode parecer até contraditório que mesmo tenha algumas “regras”. Mas, não se engane! As 05 fases do design thinking são apenas orientações que ajudam no processo criativo, com intuito de gerar novas ideias.
1 – Empatia
A empatia é a capacidade de entender e colocar-se no lugar de outra pessoa. E no design thinking, é essencial. A partir do momento em que você entende a real necessidade de todas as pessoas que estão envolvidas, dos colaboradores aos clientes, fica mais fácil de entender quais são suas motivações e fraquezas.
2 – Problema
É muito importante definir qual é o problema, reunindo o máximo de informações que são coletadas na etapa anterior. Ou seja, após entender quais são as necessidades do seu cliente, será realizada uma análise.
Nessa análise, as observações feitas serão sintetizadas e será possível definir quais são os problemas centrais, buscando soluções eficientes.
3 – Idealização
Para que essa fase aconteça, as anteriores precisam ter sido bem executadas. Essa é a hora de “pensar fora da caixa”, buscando soluções para os problemas que foram apresentados.
Aqui, já sabemos quais são os anseios de todas as pessoas que estão envolvidas. As informações já foram analisadas e sintetizadas.
4 – Protótipo
Na fase do protótipo, os designers criam uma série de versões, sempre visando reduzir custos, do produto ou do recurso que foi desenvolvido para que o problema seja resolvido. Os protótipos podem ser testados, dentro e também fora da equipe.
Vale lembrar, que a fase do protótipo é experimental. O objetivo é identificar as falhas do processo, buscando sempre a melhor solução possível.
5 – Teste
Após a avaliação do protótipo, acontecem os testes. Nessa fase, os designers contam com o auxílio de avaliadores, que testam rigorosamente o produto que foi criado a partir dos mesmos.
Essa é a fase final, e os resultados encontrados são utilizados para a definição do produto que será apresentado. Pode ser que nessa fase aconteçam alterações e refinamentos, buscando sempre o que irá oferecer a melhor experiência para o usuário.
Existe algum curso de design thinking?
O mercado de trabalho para o designer é amplo, e a boa notícia é: ele não para de crescer! Existem diversos cursos que oferecem as ferramentas necessárias, que auxiliam na formação de profissionais criativos e produtivos.
Na Galícia Educação não é diferente, nosso curso de Certificação Profissional – Design Thinking foi desenhado para que os alunos sejam capazes de enxergar através de uma outra lente – a não tradicional.
Bruna Bartosiaki, com seu vasto currículo e experiência, ensina a melhor forma de agir, de maneira rápida e eficaz, para entender as dores e as necessidades das pessoas. Transformando-as em resultados, aliados ao processo completo de design thinking.
Nosso módulo, além de oferecer as práticas, processos e ferramentas, capacita os alunos para que eles conduzam todos os processos dentro da empresa, independente da sua área de atuação.
O curso na Galícia Educação conta com um conteúdo programático completo que inclui módulos de: cognição no processo de design, conceitos de design thinking, modelo de diamante duplo, ideação da solução, prototipagem, teste do design, etapa de descoberta, entre outros conteúdos que são essenciais para a formação de designer.
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