A Nova Geração de Gestores

Artigo sobre Coaching

Durante décadas, liderança foi sinônimo de tempo de casa, hierarquia rígida e uma ideia de autoridade que se impunha mais pela idade do que pela visão. Mas algo mudou. E mudou rápido. Hoje, vemos cada vez mais líderes jovens assumindo posições estratégicas, gerindo times complexos e impactando o mercado de formas inesperadas.

Essa nova geração de gestores não chegou pedindo licença. Chegou propondo novos acordos. Onde antes havia formalismo, eles trazem autenticidade. Onde havia comando e controle, oferecem colaboração. Onde havia medo de errar, colocam experimentação.

Eles lideram com outra lógica.

Em vez de esconder dúvidas, compartilham incertezas. Têm menos vergonha de dizer “não sei” — e mais disposição para aprender junto. Muitos ainda estão entendendo como conduzir conversas difíceis, como tomar decisões com impacto, como sustentar pressão sem se perder. Mas, mesmo em meio às imperfeições, trazem algo potente: movimento.

É um tipo de liderança que cresce de forma mais horizontal. Essa geração entende que respeito não se exige, se conquista. E que autoridade não precisa ser sinônimo de distância. Eles se sentam ao lado do time, não acima. Preferem trocar ideias no Slack a convocar uma reunião de uma hora pra parecer ocupados.

Claro, ainda enfrentam resistência. Muitos líderes seniores ainda olham com desconfiança — “muito jovem pra isso tudo”. Mas, ao mesmo tempo, sabem que sem essas pessoas, muita coisa trava. Porque são justamente esses jovens que desafiam modelos ultrapassados, questionam processos ineficientes e abrem portas para práticas mais ágeis, mais humanas, mais conectadas com o agora.

Eles não compram a ideia de sacrificar saúde mental em nome da performance

Querem entregar resultado, sim — mas não a qualquer custo. Valorizam liberdade, propósito, diversidade. Não se interessam por ambientes onde precisam “vestir uma máscara profissional”. Querem ser quem são — e liderar sem deixar a essência do lado de fora.

Estão moldando o presente com o pé no futuro. Sabem usar tecnologia, mas também valorizam conexão. Entendem de dados, mas confiam na intuição. Estão menos interessados em agradar e mais em causar impacto. Isso não quer dizer que acertam sempre. Mas estão dispostos a tentar.

E o mais interessante: não estão só mudando a forma de liderar. Estão mudando a expectativa que as equipes têm de uma liderança. Quem lidera hoje precisa se atualizar não só em ferramentas, mas em mentalidade. Porque quem chega agora quer trabalhar com líderes que inspiram pelo exemplo — não pelo cargo.

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Autor: Otello Bertolozzi Neto. Cofundador e CEO da Galícia Educação. Coach profissional e executivo com larga experiência no mundo digital e mais de 20 anos em negócios online. Um dos pioneiros em streaming media no país. Com passagens por grandes companhias como Estadão, Abril, e Saraiva. Na Ânima Educação, ajudou a criar a Escola Brasileira de Direito e a HSM University dentre outras escolas digitais que formam dezenas de milhares de alunos todos os anos.

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